O projeto "Coopvila - Reciclar e Educar" busca ampliar o intercâmbio entre catadores |
Ao longo desses cinco anos de fundação da Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila), a sede já foi visitada por representantes de várias instituições, educadores, acadêmicos e ativistas de movimentos sociais. E no dia 18 de fevereiro, contou com a presença especial de catadores da materiais recicláveis que atuam nas ruas e no lixão do município de Satuba.
De acordo com Ivanildo Gomes - educador do projeto Agenda 21 coordenado pelo Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu - a visita teve como objetivo estimular os catadores do interior sobre a importância da organização. Também informou que foi iniciado um cadastramento junto ao projeto Juntos Cata Mais, um convênio entre a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional e a Secretaria Nacional de Economia Solidária/Ministério do Trabalho.
“Essa visita tem como objetivo fazer com que esses catadores do interior possam conhecer a infraestrutura de uma cooperativa de reciclagem, e também, contribuir para a organização deles no município de Satuba. Eles trabalham nas ruas e no lixão. Muitos, não se identificam como catadores e ainda não tem conhecimento sobre a importância da profissão deles”, afirmou Ivanildo.
Estiveram presentes os/as catadores/as: Anderson Carlos de Mendonça (18), Cristina Maria da Silva (51), João Paulo Jorge de Oliveira (24), José Alves Cardoso (47), Joelza Timoteo da Silva (34) e Maria Aparecida da Conceição(50).
Os catadores visitaram todas as dependências da Coopvila que encontra-se em reforma, foram vistos: área de triagem, cozinha, escritório e no último andar do prédio, onde funcionará o auditório, ocorreu uma roda de conversas entre os catadores de Satuba e Maceió. Na ocasião, foi possível trocar experiências sobre o cotidiano do trabalho e a importância da coleta seletiva, e, receberam material informativo.
O jovem catador José Paulo Jorge de Oliveira de 24 anos, pai de dois filhos, fez um importante relato de vida afirmando que o trabalho lhe resgatou do mundo das drogas. “Eu comecei a trabalhar como catador quando tinha uns 10 anos e ajudava meus pais, mas também trabalhei como servente, auxiliar de cozinha e como clandestino no corte de cana. Nessa visita, eu tinha curiosidade de conhecer o trabalho de vocês (Coopvila) que é desenvolvido em conjunto, e queria conhecer os equipamentos”.
Já Cristina Maria da Silva, 51, trabalha como catadora há quatro meses e ficou feliz com o encontro. “Nunca tinha entrado em uma cooperativa. Fiquei muito surpresa com a estrutura e gostei de ver a máquina de prensa de papelão que facilita muito o trabalho. Também gostei de conhecer essas catadoras aqui de Maceió”.
SATUBA
“Essa visita tem como objetivo fazer com que esses catadores do interior possam conhecer a infraestrutura de uma cooperativa de reciclagem, e também, contribuir para a organização deles no município de Satuba. Eles trabalham nas ruas e no lixão. Muitos, não se identificam como catadores e ainda não tem conhecimento sobre a importância da profissão deles”, afirmou Ivanildo.
Estiveram presentes os/as catadores/as: Anderson Carlos de Mendonça (18), Cristina Maria da Silva (51), João Paulo Jorge de Oliveira (24), José Alves Cardoso (47), Joelza Timoteo da Silva (34) e Maria Aparecida da Conceição(50).
Promover o intercâmbio entre catadores de materiais recicláveis de Alagoas, organizar uma rede de cooperativas e contribuir para a elaboração da proposta do Plano Municipal de Coleta Seletiva de Maceió são algumas das importantes ações propostas no projeto “Coopvila – Reciclar e Educar”, patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania.
INTEGRAÇÃO
INTEGRAÇÃO
O jovem catador José Paulo Jorge de Oliveira de 24 anos, pai de dois filhos, fez um importante relato de vida afirmando que o trabalho lhe resgatou do mundo das drogas. “Eu comecei a trabalhar como catador quando tinha uns 10 anos e ajudava meus pais, mas também trabalhei como servente, auxiliar de cozinha e como clandestino no corte de cana. Nessa visita, eu tinha curiosidade de conhecer o trabalho de vocês (Coopvila) que é desenvolvido em conjunto, e queria conhecer os equipamentos”.
Já Cristina Maria da Silva, 51, trabalha como catadora há quatro meses e ficou feliz com o encontro. “Nunca tinha entrado em uma cooperativa. Fiquei muito surpresa com a estrutura e gostei de ver a máquina de prensa de papelão que facilita muito o trabalho. Também gostei de conhecer essas catadoras aqui de Maceió”.
SATUBA
O município de Satuba fica distante 15km de Maceió, ainda encontra-se com a execução de um levantamento sobre a quantidade de catadores na região, que atuam por conta própria nas ruas ou no lixão que existe há mais de dez anos e fica próximo à Fazenda Primavera. Porém, já estão sendo realizadas na Igreja Matriz Nossa Senhora da Guia, atividades de formação e conscientização ambiental sobre a profissão de catador, além de investir na assistência técnica para garantir a organização e os equipamentos de proteção individual (EPIS).
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