Cinco toneladas de lixo deverão ser produzidas durante as partidas. Material coletado será encaminhado para a reciclagem, aterro ou compostagem, conforme o tipo
Seguindo os critérios da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a Coca-Cola Brasil, em parceria com a Fifa, está capacitando 840 catadores de material reciclável em todo o País para atuar dentro dos estádios durante a Copa do Mundo. A empresa e a federação estão responsáveis pela ação de gerenciamento de resíduos sólidos do megaevento.
“Vamos coletar o material reciclável e encaminhar para a reciclagem, coletar o lixo orgânico para o aterro ou para a compostagem, tudo com a participação dos catadores, como orienta a PNRS”, destacou o diretor de Assuntos Governamentais, Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola, Victor Bicca. Brasília recebeu o treinamento na manhã desta terça-feira (11.03), num ambiente marcado pela descontração e que contou com a presença de Fuleco, o mascote da competição.
A ação, que teve como teste a Copa das Confederações, será realizada nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo. No período, o lixo sólido produzido nos estádios será coletado e encaminhado à reciclagem nas cooperativas apoiadas pela multinacional, que oferece suporte para a gestão e capacitação em 300 cooperativas em 22 estados. Em Brasília, todo o material coletado no Estádio Mané Garrincha será destinado à Central de cooperativas de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centrocoop-DF). A estimativa é que sejam produzidas 5 toneladas de resíduos passíveis de reciclagem a cada partida.
Equipamentos
O curso, com carga horária de quatro horas, ensinará os catadores a manusear os equipamentos que serão utilizados durante o Mundial. Eles serão treinados também sobre a dinâmica de trabalho dentro do estádio, além de receberem informações sobre segurança e questões comportamentais.
“Essa capacitação, num primeiro momento é para a Copa, mas Brasília tem vários eventos e essa capacitação pode ser aproveitada em outras oportunidades”, disse o catador Ronei Alves da Silva. Para a categoria, essa é uma grande oportunidade: “Por mais que a gente estivesse fazendo um trabalho ambiental, separando os materiais recicláveis nos lixões, recolhendo os materiais recicláveis nas ruas, a gente era invisível para a sociedade e, hoje, a gente poder trabalhar no maior evento do mundo é uma inclusão sócio-produtiva muito grande”, destacou Silva.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente
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