quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Ministério Público Estadual recebe denúncias de grilagem na Vila Emater II


Moradores formalizarão denúncias ao promotor Flavio Gomes, sobre a prática de desmatamento e apropriação irregular da terra doada pelo Governo do Estado


Por: Helciane Angélica (Jornalista), com informações dos moradores

Área invadida por grileiros
Nessa quarta-feira(29.01) às 15h, uma comissão de moradores da Vila Emater II participarão de uma audiência pública com o promotor de justiça Flavio Gomes da Costa, responsável pela 61ª Promotoria de Justiça da Capital, localizada na unidade do Ministério Público Estadual no bairro do Barro Duro em Maceió.

Na ocasião, representantes da Associação dos Moradores da Vila Emater II (Asmove) e Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila) entregarão uma petição para solicitar a intervenção do Ministério Público Estadual, quanto à garantia dos Direitos Humanos Fundamentais à população. Também, reivindicam a instauração de procedimento administrativo, por meio de Inquérito Civil, visando apurar os casos de grilagem na região.

Os grileiros são pessoas dotadas de influência política e projeção econômica. Estão sendo denunciadas a prática de aterramento, desmatamento, queimadas e a ocupação da mata de encosta que separa o antigo lixão da área habitada pela comunidade; execução de aluguel irregular de parte do terreno, para a instalação de torre de telefonia celular; além do aliciamento de moradores de fora do bairro para ocupar faixa do terreno à frente da via principal.

Ao longo dos anos, os moradores têm lutado pela urbanização da área doada pelo Governo do Estado, que mede 51.410,71m2, de um total de 497.800m2, que compõem o Campo das Palmáceas. Em 07 de junho de 2004, por meio do Protocolo 1101-1403, a Asmove formalizou junto ao Gabinete do Governador do Estado um Requerimento de Legalização Administrativa do terreno ocupado, por meio da Concessão de Uso para Fins de Moradia – CUEM, com fundamento o Estatuto da Cidade, Lei Federal 210.257/01 e a Medida Provisória 2.220/01. Com o intuito de legalizar a posse da terra, foi realizado nesse mesmo ano, pela Agência de Habitação do Estado o Cadastro dos Posseiros residentes, bem como, o Levantamento Topográfico-Cadastral realizado pelo Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (ITERAL). Outra conquista, é a efetivação do projeto do Conjunto Habitacional da Vila Emater II, que será construído pelo Programa Minha Casa, Minha Vida e a contratação de uma construtora credenciada pela Caixa Econômica Federal.

A comunidade existe há mais de 20 anos, cresceu no entorno do antigo lixão de Maceió e mesmo após o fechamento em abril de 2010. Cerca de 250 famílias continuam esquecidas pelo poder público e necessitam de várias melhorias quanto à moradia digna, água potável, saneamento básico e outros investimentos sociais. São marcadas pela excessiva pobreza, que sobrevivem na sua maioria da coleta e reciclagem de materiais recicláveis.


Fonte: ASCOM - COOPVILA


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Moradores da Vila Emater II reivindicam melhorias na creche


O espaço foi construído pelos moradores e atende 120 crianças até cinco anos de idade, mas funciona em tempo parcial


A comunidade da Vila Emater II existe há mais de 20 anos. Cresceu no entorno do antigo lixão de Maceió e mesmo após o fechamento, as 248 famílias continuam esquecidas pelo poder público e necessitam de várias melhorias quanto à moradia digna, saneamento básico e outros investimentos. A comunidade conquistou a doação do terreno pelo Governo do Estado, mas até hoje o desmembramento não foi registrado e a área vem sendo ocupada por grileiros, sem que o Estado e a Prefeitura tenham impedido até o momento.

A Creche Herbert José de Sousa é o único equipamento social na região e a principal conquista dos moradores. Foi construída através de vários mutirões iniciados em 2001 e liderados pela Associação dos Moradores da Vila Emater II (Asmov), contou com o apoio do Fórum Lixo e Cidadania, do Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb) e do UNICEF.

A construção teve início diante da necessidade urgente de criar um lugar seguro enquanto os pais e responsáveis trabalhavam, a maioria no lixão, pois muitas delas frequentavam o local insalubre ou ficavam sozinhas em casa sujeitos a acidentes graves, inclusive, a morte de uma criança. Atualmente, a creche funciona em tempo parcial, atendendo 120 crianças de três a cinco anos oriundas das vilas Emater I e II, e as vagas são insuficientes.

Em 2008, o espaço da creche foi cedido pela ASMOV para a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e o órgão ficou responsável pela sua manutenção e ampliação, o que não ocorreu. Agora, com os riscos na infraestrutura, a Prefeitura de Maceió quer transferir todas as crianças para uma nova unidade que funcionará a partir do segundo semestre na parte baixa do bairro de Jacarecica, porém, é preciso caminhar longos percursos com difícil acesso.

Nós não somos contra a existência de uma creche lá embaixo. As crianças da comunidade da Vila Emater I são muitas e também precisam ser atendidas. A gente lutou muito por essa creche. Homens e mulheres ajudaram a carregar água e construir o prédio, com apoio de parceiros. Não aceitarmos que nossas crianças sejam transferidas para bairros distantes para ter o direito à educação. A maioria das crianças que frequentam a creche são da nossa comunidade, o atendimento é em tempo parcial, obrigando muitas mães  a pagar ajudante para poderem trabalhar e muitas crianças continuam sem atendimento. Queremos que a nossa creche seja ampliada, dentro mesmo padrão do governo federal. A creche da nossa comunidade fica perto das nossas casas e do nosso local de trabalho", declarou Eliene da Silva, presidente da Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila).

Diante da ameaça de fechamento da atual creche, os moradores Vila Emater II fizeram um abaixo assinado reivindicando a permanência, reforma e ampliação da unidade; além da efetivação do ensino com atendimento em tempo integral. A ampliação da creche faz parte do projeto do Conjunto Habitacional da Vila Emater II, que será construído pelo Programa Minha Casa, Minha Vida na área doada pelo Governo do Estado.


Fonte: ASCOM-COOPVILA


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Jovens mobilizadores discutem a questão ambiental



Texto e fotos: Helciane Angélica - Jornalista

Para fortalecer as ações do projeto "Coopvila - Reciclar e Educar" patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania, ocorreu nessa terça-feira(14.01) mais uma atividade de formação com os jovens mobilizadores. Estiveram presentes as diretoras da Cooperativa dos Catadores da Vila Emater: a presidenta Eliene Silva, vice-presidenta Ivanilda Gomes e a tesoureira Gilvanice Santos.  

A educadora Fernanda Monteiro e os monitores Lucas de Barros e Ariana Honorato conduziram o debate sobre a questão ambiental e exibiram o documentário "A História das Coisas", para proporcionar a reflexão quanto ao consumismo, a alta produção de lixo no mundo e o desperdício.




O lixo é tudo aquilo que ninguém quer e são os restos das atividades humanas, porém, grande parte poderia ser reciclado. Estima-se que o Brasil produza 130 mil toneladas de lixo/dia ou 45 milhões de toneladas por ano, o país também possui 3% da população mundial e é responsável por 6,5 % da produção do lixo no mundo e a maior parte vai para lixões.

Na ocasião, foram repassados slides com informações sobre a luta histórica pelo reconhecimento da profissão de catador de material reciclado e o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos em todo território nacional. Também existe a necessidade de sensibilizar a população sobre a importância da coleta seletiva para a prática de um novo modelo de vida, além de buscar mais investimento pelo serviço de limpeza pública e diminuir os malefícios à saúde.

Outro ponto em destaque, foi a discussão sobre a situação ao direito à creche na Vila Emater 2 com capacidade de atender 120 crianças até os cinco anos de idade. A população defende a reforma e ampliação do espaço que foi construído através de mutirão em 2006, porém, o risco de ser desativada é iminente devido a construção de outra creche longe dessa comunidade.



Assista o vídeo "A História das Coisas":




































 

 CONFIRA O REGISTRO FOTOGRÁFICO, AQUI!

domingo, 12 de janeiro de 2014

Capacitação em gestão operacional mobiliza Coopvila



O facilitador da capacitação foi o professor Ricardo Leite - Sociólogo e Historiador

Texto e fotos: Helciane Angélica - Jornalista



Durante toda essa sexta-feira (10.01), na sede da instituição parceira o Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb) localizado no bairro de Riacho Doce em Maceió, ocorreu uma capacitação em Gestão Operacional para todos os membros da Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila) e jovens mobilizadores do projeto "Reciclar e Educar". 

A atividade foi iniciada com uma dinâmica de reflexão através da exibição de slides sobre a importância da união, solidariedade e respeito. Em seguida, teve a explanação do professor Ricardo Leite - Sociólogo e Historiador - que repassou informações sobre o crescimento do cooperativismo, que é um organismo vivo e em constante transformação. "A Cooperativa é uma empresa social que não visa apenas o lucro, e sim, a transformação da sociedade", explicou..



Ricardo também aprofundou sobre a realidade dos catadores da Vila Emater 2. "O fechamento do lixão de Maceió foi um momento dramático, porque muitas pessoas duvidavam que isso iria acontecer, já que muitas famílias sobreviviam e até moravam naquele local", também mencionou a trajetória da Coopvila. "A Coopvila tem uma história de luta e vitória, porque muitas cooperativas não conseguem sobreviver e firmar parcerias", exaltou.

Os participantes também se dividiram em grupos para avaliar as ações, discutir as principais dificuldades enfrentadas no cotidiano e apresentar as propostas com possíveis soluções. "O mundo é do tamanho da nossa cabeça, ou seja, é do tamanho daquilo que a gente tem conhecimento. Para fortalecer o grupo, é preciso ter organização, melhorar a gestão e a operação", reforçou o palestrante.

No debate, foram analisadas as atribuições dos/as cooperados/as e os serviços executados no galpão, coleta, direção e setor de vendas. Outros pontos discutidos: garantir a fidelidade dos doadores, regularidade na coleta e a capacitação permanente. Também destacou-se a necessidade de romper o vínculo com o atravessador, investir na pesquisa de preços e novos compradores, para valorizar o trabalho e ampliar a renda. 





CONFIRA O REGISTRO FOTOGRÁFICO COMPLETO, AQUI!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Cooperadas recebem coletes customizados


Texto: Helciane Angélica - Jornalista

Fotos: Cooperadas




A Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila) ao longo desses cinco anos de fundação, tem conquistado parcerias e doações importantes que fortalecem o trabalho, a geração de renda e a autoestima de seus cooperados.

Nessa quinta-feira(09.01), ocorreu a entrega oficial de 33 coletes customizados produzidos por usuários do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Casa Verde que existe desde 1992.


Essa  produção é resultado de um ciclo de solidariedade, que teve início a partir da doação de coletes, bonés e bolsas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) utilizados durante o Censo 2010. Com a parceria do CAPS vinculado ao Hospital Portugal Ramalho e o trabalho desenvolvido pelos participantes dos grupos Recicla Vida e Flor de Lis, o material que antes era descartado passou por uma formulação e será reutilizado.






A primeira etapa da oficina de artesanato foi apresentada no último dia 04 de dezembro, durante um desfile especial no Hospital Portugal Ramalho, que contou com a presença dos pacientes, funcionários e cooperadas. (Veja o registro fotográfico)


A ação de reabilitação psicossocial promove a inclusão social e a saúde mental. "Para fazer a customização, foram utilizadas técnicas de corte e costura, serigrafia e bordado. Foram cerca de quinze usuários, entre 20 a 40 anos, que participaram das atividades e depois retornavam para as suas casas", ressaltou Claudete Lins, Terapeuta Ocupacional.


Também participaram da entrega do material: a funcionária Cleonice Medeiros e as usuárias Valdemira Maria Bernardo da Silva e Carmeci de Lima, respectivamente, idealizadora da customização e uma das importantes criadoras dos desenhos.






quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Jovens Mobilizadores da Coopvila participam de formação

A capacitação também serviu para destacar a importância do projeto “Coopvila – Reciclar e Educar”



Texto e fotos: Helciane Angélica - Jornalista



Nessa quarta-feira(08.01), das 9h às 16h, na sede do Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb) localizada no bairro de Riacho Doce em Maceió, ocorreu o 1º Encontro de Formação dos Jovens Mobilizadores. A atividade faz parte do projeto "Coopvila: Reciclar e Educar", que é patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania.

Os jovens Daiana Souza dos Santos (19), Tayná Conceição da Silva (18), Maciel José da Silva (23) e Maria Luana Souza de Almeida (19) são moradores da Vila Emater, e foram escolhidos para atuar no projeto após passarem no processo de seleção.

A Coordenadora do projeto Ana Lúcia Ferraz, orientou os novos membros sobre a importância do projeto que busca o fortalecimento na organização do trabalho e a ampliação da comercialização da Coopvila, além de expandir a coleta seletiva e contribuir na elaboração do Plano Municipal de Coleta Seletiva.

Existe uma diferença muito grande entre ‘catador de lixo’ e ‘catador de material reciclado’. O lixo é aquilo que não serve mais, e o material reciclado pode ser reutilizado, tem valor comercial e serve para economizar a utilização de matéria prima e energia. Esse é um trabalho de grande importância e a sociedade tem obrigação de ajudar”, explicou Ferraz.

Também teve a participação dos educadores Helcias Pereira e Fernanda Monteiro que abordaram sobre a história da Coopvila. As cooperadas Eliene da Silva (presidenta) e Gilvanice Maria dos Santos (tesoureira) repassaram informações sobre a atuação na coleta seletiva e as principais dificuldades enfrentadas, a exemplo do fornecimento de energia e a doação irregular de material. “Atualmente, existem três cooperativas e uma associação que recolhe material reciclado em Maceió. Mas, os catadores querem formar uma rede para a gente não depender dos atravessadores e comercializar para fora do Estado”, declarou Gilvanice.


Jovens mobilizadores ao lado das cooperadas e monitores

Reflexão

Na capacitação, também foram exibidos dois documentários: "Ilha das flores" (1989) dirigido por Jorge Furtado com enfoque sobre o consumismo, desperdício e os problemas socioculturais; e o filme "O lixo sai, a gente fica"(2010), foi uma realização do Ceasb e a Coopvila através do projeto “Catadores, vida e cidadania”, onde aborda o fechamento do lixão em Maceió, a situação dos catadores e a luta pela implantação da coleta seletiva.

A mobilizadora social Ariana Honorato, auxiliou nos debates e exaltou que é preciso defender uma sociedade onde não ocorra a exploração e a desigualdade social. Já o monitor Lucas de Barros repassou informações com a utilização de slides sobre o cooperativismo e economia solidária. “O capitalismo só visa o lucro e é baseado na autocracia, onde ocorre a decisão de uma única pessoa. Já a economia solidária tem como base o associativismo e o cooperativismo, tem a valorização do ser humano, o reconhecimento do trabalho como forma de libertação e a democracia deve ser respeitada, ou seja, todos participam das decisões e o lucro é dividido igualmente”, explicou o monitor Lucas de Barros.





Atuação


Jovens selecionados
Ao todo, foram dez jovens inscritos no processo de seleção executado em dezembro de 2013. Os critérios avaliados pela Socióloga e Jornalista Ana Maria Azevedo, foram: nível de escolaridade e experiência profissional (análise de currículo); a forma como se expressam e o comportamento; noções de informática; e a produção de uma redação com tema livre. Porém, o fator mais importante na escolha, foi o envolvimento nas ações comunitárias pelo direito ao trabalho, à moradia e à educação.

Os quatro jovens escolhidos desenvolverão as seguintes funções: realizar pesquisa de expectativas e satisfação junto aos doadores; ajudar no atendimento de visitantes e na atualização dos cadastros dos parceiros; apoio nas campanhas educativas e de sensibilização; participar de eventos de divulgação do programa de Coleta Seletiva Solidária, e ainda, nos encontros de capacitação, reuniões e eventos da Coopvila.



Confira o registro fotográfico completo AQUI!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Reunião discute direitos da comunidade Vila Emater

Na tarde dessa segunda-feira(07.01.14), na sede da Coopvila, ocorreu uma reunião entre representantes da cooperativa, Associação dos Moradores da Vila Emater2 (Asmove) e do Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb). O objetivo foi discutir a importância da creche na comunidade, luta pela terra e moradia digna, além de definir estratégias para reivindicar esses direitos.



sábado, 4 de janeiro de 2014

Fundação Banco do Brasil doa kombi para a Coopvila


Cooperadas ao lado dos representantes da Fundação Banco do Brasil

Por: Helciane Angélica - Jornalista


Na manhã dessa sexta-feira(03.01), na sede da Cooperativa dos Catadores da Vila Emater, ocorreu a entrega oficial da Kombi realizada pela Fundação Banco do Brasil.


As cooperadas receberam o Superintendente do Banco do Brasil em Alagoas, Marcos Ticianelli; Severino Dias, Gerente da Agência Centenário; Suely Vilela, Assessora da Superintendência; além de Ana Lúcia Ferraz, do Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb).


O veículo foi adquirido no dia 02 de setembro de 2013, com investimento social do Projeto Voluntariado 11.131 "Catando Cidadania". Tem como objetivo suprir as necessidades administrativas, e ainda, executar com mais rapidez a coleta de materiais recicláveis em locais onde a quantidade é bem menor.




Essa é uma das importantes parcerias constituídas ao longo desses cinco anos de fundação da Coopvila. Também prever o pagamento das despesas na manutenção, despesas com o combustível, pagamento do motorista, capacitação de dois cooperados com o curso de direção e a regularização da carteira nacional de habilitação.




Confira o registro fotográfico completo AQUI